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Relato de uma estudante egressa

O IFSul- Camaquã vem atuando desde 2010 e já formou 700 estudantes. Muitos hoje formados em universidades e muito bem colocados no mundo do trabalho. Entre estes, uma egressa do curso de Automação Industrial está vivendo uma experiência incrível.

  • Publicado: Sexta, 29 de Novembro de 2019, 08h31
  • Última atualização em Sexta, 29 de Novembro de 2019, 08h34
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O IFSul- Camaquã vem atuando desde 2010 e já formou 700 estudantes. Muitos hoje formados em universidades e muito bem colocados no mundo do trabalho.

Entre estes, uma egressa do curso de Automação Industrial está vivendo uma experiência incrível. Trata-se de Jéssica Souza, estudante da Fundação Universidade do Rio Grande (FURG) no curso de Letras Português/Espanhol.

Acompanhe o relato e perceba o quanto o IFSul–Camaquã faz a diferença na vida das pessoas

Eu lembro de que antes de entrar pro IF, eu me sentia invisível e quando eu entrei na instituição e encontrei o projeto de teatro IFgurantes, foi uma das primeiras vezes em que eu me senti VISTA. Mas isso exigiu de mim muita coragem, uma coragem que eu nem sabia que tinha. Sair da nossa zona de conforto é libertador, mas é muito MUITO assustador.

Hoje, graças a ajuda de um monte de gente, estou aqui em Cali na Colômbia. Vim pelo programa de mobilidade BRACOL. Esse programa abre semestralmente e oferece vagas semestrais para diversas instituições de ensino aqui.

Como no Brasil eu curso Letras Português/Espanhol, busquei um curso que agregasse em minha caminhada acadêmica, então estou fazendo um semestre de Licenciatura em Literatura.
A experiência aqui tem sido boa, sinto que meu espanhol tem melhorado e estou amando conhecer a cultura. Outro fato importante é que cheguei em um momento politicamente conturbado e isso tem me feito refletir sobre a situação da América Latina e cada vez mais tenho admirado nossa garra e coragem para enfrentar as injustiças.

Aqui, as universidades públicas já têm suas mensalidades (que ainda se encontram com valores baixos, mas que já faz com que o ingresso na universidade seja mais seletivo). É importante destacar isso, pois, nós brasileiros, temos a mania de acreditar que tudo que está fora é melhor, mas em termos de educação, ainda estamos muito melhores que os colombianos, pois além da gratuidade do ensino, ainda conseguimos auxílios para sobrevivermos. Por isso, é necessário a luta pela manutenção dessa educação gratuita e de qualidade que foi conquistada a partir muita luta”.

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